Mesmo com as mudanças de perspectivas ocorridas em 2015 e 2016, que também ditaram o ritmo do mercado imobiliário, o momento foi propício para quem quis investir em imóveis e 2017 promete ser o ano da virada, onde o investidor deve aproveitar para melhor se posicionar em sua carteira.
Queda da inflação e diminuição da taxa de juros
A desaceleração da inflação já está em curso e estimativas feitas pelo mercado e pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, estimam um percentual de 3% para 2018. Em 2015, a inflação era de 10,7%. Em 2016, ela fechou em 6,29%, já abaixo do esperado. E, para 2017, o que o mercado espera é algo em torno de 5%. Além disso, esperam-se quedas progressivas na taxa de juros, que seguram o crédito e, consequentemente, o consumo das famílias. O mercado chega a estimar uma taxa de juros em torno de 9% ao ano contra os 13% atuais.
PIB e economia aquecida
O crescimento do Produto Interno Bruto é um indicativo preciso do reaquecimento da economia. Depois de queda de 3,8% em 2015 e uma retração menor em 2016, a expectativa é de volta ao azul, com alta de 1,3% em 2017. Com indicadores mais favoráveis, teremos um mercado menos temeroso e retraído, com alta nos investimentos internos, o que terá reflexo no consumo das famílias e reaquecerá a economia.
Aumento da empregabilidade
Com empresas voltando a investir, o número de postos de trabalho deve aumentar e o desemprego cair, o que, segundo economistas, deve acontecer a partir do segundo semestre deste ano.
Investimento seguro
Por ser uma forma de investimento imune à quebra de bancos e ações do governo, historicamente o investimento em imóveis é a forma mais estável, segura e de baixo risco para aplicar dinheiro. Não importa qual seja o momento econômico do país, sempre existirá a demanda por imóveis. Por isso, mesmo com uma possível flutuação de valor, o investimento imobiliário é sempre uma das opções mais seguras, especialmente a longo prazo.
Investimento rentável e potencial de valorização
Imóveis tendem a valorizar-se mais do que a rentabilidade de outros tipos de investimentos, como a caderneta de poupança, por exemplo. O Brasil possui um déficit habitacional de 5,5 milhões de residências. Isso se deve a fatores como restrições de legislação, falta de terrenos nos centros urbanos, dificuldade de locomoção, entre outros. Mas o fato é que o déficit habitacional é uma das razões responsáveis para que continue havendo novos empreendimentos crescendo pelas cidades.
Investimento diversificado
O investimento imobiliário é uma opção muito utilizada em uma carteira diversificada de investimentos. Ele ocupa a faixa chamada de investimentos moderados, de baixo risco. Historicamente, imóveis bem localizados e com personalidade dificilmente perdem valor. Mesmo em momentos menos favoráveis, tendem a ficar com preços estáveis.
Crescimento imobiliário em 2017
Com todos os pontos apresentados, especialmente a desaceleração da inflação e a queda na taxa básica de juros no país, o crescimento do mercado imobiliário realmente deverá ocorrer neste ano. O setor depende de como está o cenário no país e já é possível visualizar uma melhora econômica com boas expectativas. Com a retomada do crescimento econômico e os ajustes pelos quais o cenário político deve passar, a tendência é que o mercado imobiliário apresente boa melhora no decorrer deste ano.