Embarcar numa viagem com crianças é sempre uma tarefa árdua, não importa se é sua primeira viagem com seu primeiro filho ou sua quinta viagem com seu quinto filho. De como fazer a mala até como chegar ao destino, são muitos os cuidados a serem tomados. Entretanto, existem algumas dicas que podem ajudar você a se preparar e não enlouquecer. A seguir, listamos 15 dicas de viagem com crianças – algumas para bebês, outras para crianças mais velhas, e outras para você mesmo.
1. Vá e faça!
Ainda que a ideia de viajar com crianças pareça assustadora, lembre-se sempre do mais importante: uma hora vai acabar. Você vai conseguir. Você vai sobreviver.
2. Vá com calma
Você pode estar acostumado a correr para deixar o avião e sair logo do aeroporto, usando aqueles segredinhos e atalhos de um passageiro experiente. Mas isso acabou. Sente, relaxe, deixe todos à sua volta correrem e siga com calma. Você não está mais no controle – apenas curta o momento.
3. Não exagere na mala
Lembre-se que quase tudo pode ser comprado no exterior. Pode até não ser da mesma marca, mas dá para se virar. Fraldas, por exemplo, são uma constante preocupação, já que marcas 100% ecológicas e orgânicas podem ser difíceis de encontrar. Se você está acostumado a usar uma marca eco-friendly, faça um teste como uma não-eco antes de viajar para ver se o seu pequeno tem algum tipo de reação.
4. Hotel ou aluguel de temporada?
Hotéis têm seus benefícios (serviço de quarto, refeições, serviços de baby-sitter etc.), mas com os aluguéis de temporada, você pode ter a sua própria casa nas férias – e preparar suas próprias refeições, o que pode ser útil se seu filho possuir uma dieta especial. É uma escolha pessoal, mas que vale a pena pensar com calma.
5. Reserve com cautela
Se você optar pelo hotel, faça sua reserva com calma. Você até já pode ter ficado lá e adorado, mas pense bastante antes de reservar. Havia muitos degraus ou uma subida difícil para chegar até seu quarto? O que parecia paraíso para você ou um casal, pode transformar-se em um pesadelo quando se está puxando um carrinho com um bebê.
6. Como localizar uma criança perdida
Para os que se preocupam que o filho possa se perder, a melhor coisa a fazer é etiquetar o braço da criança com seu nome e telefone. Assim, se ele for encontrado, você poderá facilmente ser contatado. Em muitos casos, também pode valer a pena investir em um rastreador GPS – coloque-o junto ao pulso ou à mochila da criança e rastreie-o por meio de um aplicativo.
7. Piscina vs. mar
Mesmo que você planeje ficar na praia, vale a pena checar se há uma opção de piscina também. Muitas crianças adoram brincar no mar, mas outras não gostam ou não aguentam por muito tempo. Uma piscina é ideal para os pequeninos se esbaldarem e brincarem até cansar.
8. Tipo de carrinho
Eis um dilema comum de como viajar com crianças, e não há uma resposta simples. O tipo de carrinho adequado vai depender de para onde você está indo. As ruas serão planas e pavimentadas, ou haverá buracos e desvios pelo caminho? O clima será muito úmido ou mediano e agradável? Com qual tipo seu bebê está mais acostumado?
Uma opção neutra e sempre segura são os carrinhos mais leves – fáceis de carregar na viagem e que podem ser levados até o portão de embarque. Também podem ser usados como uma cama provisória para um cochilo da tarde. Você pode facilmente incluir cobertores ou uma capa para a chuva e andam bem em qualquer tipo de terreno.
9. Cadeirinha para carro?
Tem muita gente que não abre mão dela, enquanto muitos acham maluquice carregar um item tão grande para um período de tempo tão pequeno. Elas requerem um assento extra no voo e são um tanto incômodas de carregar. Por outro lado, você a terá em mãos para todo e qualquer passeio de carro. Se seus planos incluem uma viagem de carro, talvez valha investir num combo cadeirinha/carrinho, para evitar de arrastar peso em dobro.
10. A mala perfeita
Sua bolsa de fraldas vai contar como mala de mão no voo, então assegure-se de que está carregando tudo (contando com possíveis atrasos também): lenços umedecidos, chupetas, lanchinhos (de preferência sem muito açúcar, ainda que valha a pena levar umas balinhas para ajudar a aliviar a pressão na hora da decolagem ou aterrisagem), muda de roupas, sacos plásticos (para fraldas e se alguma roupa sujar muito), fones de ouvido, brinquedos, baterias extras, tablet ou DVD player, etc. E se houver espaço sobrando nas suas coisas, adicione mais uns lencinhos umedecidos – você vai precisar.
11. As comidinhas do bebê
Diversos aeroportos permitem que leite materno e comida de bebê sejam transportados em vasilhas com mais de 100ml. Os frascos são normalmente abertos para passar pela segurança, mas isso leva apenas alguns segundos e não contamina a comida. Portanto, vale a pena checar como é o procedimento no aeroporto pelo qual você vai viajar.
12. Planeje seus voos
Tente planejar seus voos em torno da hora de dormir do seu filho. Voos noturnos podem ser mais caros, mas se você procura mais conforto e tranquilidade, uma criança que dorme durante o voo é uma bênção para todos. Se precisar fazer uma conexão, deixe bastante tempo entre os voos – ninguém merece sair correndo com crianças e bolsas por um aeroporto desconhecido. A grande dica é tornar a viagem em si parte das férias. Permita-se algumas horas, estique as pernas, vá ao banheiro com calma, coma, converse, brinque com elas e prepare-se para o próximo voo. E não esqueça: a melhor maneira de achar as passagens aéreas baratas é reservar com 53 dias de antecedência.
13. Pesquise sobre seu destino
Para as mães que estejam amamentando, vale apena pesquisar se fazê-lo em público é algo comum no destino da viagem. Alguns países são super de boa, mas alguns exigem que você procure um lugar mais reservado para amamentar o bebê. No caso de dúvida, é sempre bom perguntar.
14. Pesquisa, pesquisa, pesquisa!
Isso vale tanto para o antes quanto para o durante da viagem. Seu bebê precisa de visto? Que vacinas você e seu filho precisam? Você deve levar remédios (como comprimidos para malária, por exemplo)? Não deixe isso tudo para a última hora.
15. Onde sentar?
Onde sentar em um avião com uma criança pequena é algo, muitas vezes, definido pelo próprio design da aeronave: algumas possuem máscaras de oxigênio extras sobre determinados assentos. Mas nem todos os aviões são assim, portanto vale checar com a companhia aérea, e pensar com calma qual o melhor assento pra você.
Sentar bem no fundo do avião geralmente significa atrapalhar o menor número de pessoas. Também garante que você levante e use a galeria, e ter o banheiro por perto. No entanto, esses assentos podem não reclinar completamente, além de ter mais barulho do que no resto da aeronave.
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